Av. de França, 256
Edifício Capitólio Piso -1 Loja 20 4050-276 Porto
912 944 494



Fisioterapia Respiratória Pediátrica

Prevenir, curar e estabilizar as alterações que afetam o sistema torácico pulmonar
A patologia respiratória pediátrica afeta 25% das crianças nos primeiros meses de vida.
A Fisioterapia Respiratória Pediátrica diminui a complexidade dos quadros agudos, bem como o número de consultas nos serviços de urgência e o número de hospitalizações.
Podem ser considerados sinais de alarme:
Dificuldade para respirar;
Recusa de alimentação mais do que 2 vezes consecutivas;
Dois ou mais vómitos seguidos;
Febre alta (mais de 38,5º c axilar);
Bebé muito cansado ou irritado;
Má cor, palidez, lábios azulados;
Tiragens;
Apneias.
A Fisioterapia Respiratória Pediátrica é indicada em patologias obstrutivas do sistema respiratório, em patologias reversíveis do sistema respiratório e em patologias restritivas do sistema respiratório.
Tem por objectivo prevenir possíveis disfunções respiratórias, restituir a função pulmonar, estabilizar as funções crónicas, e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Fatores de Risco:
Frequência de infantários;
Irmãos mais velhos;
Lactância materna inferior a 2 meses;
Pais fumadores;
Baixo peso ao nascer;
Sexo masculino;
Displasia broncopulmonar, patologia pulmonar crónica, cardiopatias congénitas, prematuridade, idade inferior a 3-6 meses, imunodeficiências, doença neurológica ou alterações congénitas anatómicas das vias respiratórias.
Os tratamentos de Fisioterapia Respiratória Pediátrica que associam expirações lentas e prolongadas e tosse dirigida em lactantes com bronquiolite, revelam-se eficazes e inofensivos, para além de prevenirem o surgimento de atelectasias.
A acumulação de muco e secreções espessas e a dificuldade de os mobilizar são pontos chave de atuação da Fisioterapia Respiratória em crianças com bronquiolite.
A Fisioterapia Respiratória é indicada em qualquer Idade.
Objetivos Específicos:
Permeabilizar a via aérea;
Reeducar o padrão ventilatório;
Reeducar a mobilidade da caixa torácica;
Re-expandir o tecido pulmonar;
Treinar os músculos respiratórios;
Educar o paciente e a família;
Diminuir a dispneia e outros sinais/sintomas;
Diminuir medicação;
Diminuir hospitalizações.
Papel do Fisioterapeuta:
Limpeza de secreções e ajuda na produção de tosse;
Adaptação e monitorização da Ventilação Mecânica não-invasiva;
Aerosolterapia;
Avaliação da tolerância ao exercício físico;
Controlo e execução de técnicas de drenagem de secreções;
Implementação de cuidados não respiratórios.