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Osteopatia Pediátrica

Da transição da vida intrauterina para o exterior surgem dificuldades, estamos aqui para ajudar
A Osteopatia Pediátrica utiliza um conjunto de técnicas manuais indolores, com o objectivo eliminar as restrições de mobilidade nas estruturas anatómicas do bebé ou da criança, promovendo um melhor desenvolvimento neuro-psico-motor.
Esta especialidade, altamente difundida em países do norte da Europa, constitui também um acto preventivo na saúde músculo-esquelética de bebés e crianças, ao permitir que cresçam sem barreiras mecânicas.
O Osteopata Pediátrico intervém de forma global no bebé.
Determina qual a condição a ser tratada, mas também investiga as possíveis causas para o aparecimento do sintoma, para assim promover o tratamento na sua origem, constituindo uma prevenção para problemas de saúde futuros.
Consideremos um exemplo da importância de avaliar o bebé como um todo: um bebé que tenha desconforto abdominal pede uma avaliação do funcionamento da cervical e dos músculos da boca.
Bebés com sintomas de alguma patologia no crânio, ou na cervical - por exemplo, torcicolo - normalmente apresentam também um mau funcionamento do aparelho digestivo, com presença de cólicas, refluxo gastro-esofágico, obstipação.
Isto deve-se ao facto de o Nervo Vago, que é um nervo que se encontra no crânio e passa pela cervical até chegar às vísceras abdominais, ter um papel preponderante na qualidade da digestão.
Ou seja, bebés que tenham alterações a nível do crânio ou da cervical, estão mais sujeitos a desenvolver alterações digestivas.
No parto, o bebé é submetido a pressões, tensões e compressões que o forçam a progredir no canal vaginal, reposicionando-se e rodando de modo a conseguir nascer. Estas movimentações são úteis para o nascimento e para a limpeza do pulmão, mas obrigam o crânio do bebé a deformar-se.
Partos prolongados e difíceis, em que o bebé esteve em posições desconfortáveis que dificultam a expulsão, a falta de espaço a nível intrauterino, ou o mau encaixe na pélvis materna, levam também a deformações que podem corrigir-se de forma natural, ou não.
Caso estas deformações não se corrijam de forma natural, podem resultar em alterações no crânio e cervical, plagiocefalia, torcicolo congénito, obstrução do canal lacrimal ou otites por repetição, astigmatismo, má oclusão dentária, irritabilidade, choro persistente e disfunções digestivas.
Assim, são indicações para a Osteopatia Pediátrica:
Deformações ósseas cranianas (plagiocefalias, dolicicefalias) e outras
Disfunções digestivas: cólicas, refluxo gastro-esofágico, gases, obstipação
Entorses, subluxações, contusões
Tensões nos diferentes tecidos - ossos, tendões, músculos e fáscias
Escoliose, torcicolo congénito, e luxação congénita da anca
Alterações da postura e simetria do bebé deitado, sentado, a gatinhar ou em marcha
Desalinhamento dos membros inferiores e diminuição da coordenação motora
Obstrução do canal lacrimal
Transtornos no sono e alimentação
Problemas decorrentes da amamentação, dificuldade de pega/sucção do bebé, engasgamentos frequentes, dificuldade em arrotar
Otites
Disfunções oftalmológicas
Os benefícios da aplicação da Osteopatia em bebés prematuros, nomeadamente na diminuição do tempo de internamento pós-parto, estão demonstrados por estudos científicos - CERRITELI (2013).
Na KiSaúde consideramos que a abordagem médica e a osteopática não se excluem, complementam-se. O Osteopata é um profissional de saúde formado para analisar sinais e sintomas, e deliberar se deve, ou não, actuar. Avaliaremos se a intervenção necessária pede o apoio de outra especialidade.